O financiamento do Programa Minha Casa Minha Vida no Rio Grande do Norte foi tema de audiência pública realizada nesta terça-feira (03), no auditório Dep. Cortez Pereira, na Assembleia Legislativa.
O tema foi proposto pelo deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade).
Allyson se comprometeu em buscar o ministro do Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho e a bancada federal potiguar, para apresentar as demandas relacionadas ao Programa Minha Casa Minha Vida no Rio Grande do Norte e dar os encaminhamentos necessários.
“É notória a importância da construção civil para a economia do nosso estado, principalmente, através do Programa Minha Casa Minha Vida, que além de fomentar a economia, realiza sonhos de milhares de pessoas de todo país de ter a casa própria. Nosso mandato está disposto a buscar apoio da nossa bancada federal e de chegar até o ministro Rogério Marinho para tratar o assunto”, destacou Allyson.
“Esse programa não é um programa de governo, mas uma política de estado em decorrência da sua importância para toda a sociedade. Considero a construção civil motriz para o desenvolvimento do país, pois se trata do segmento que mais consegue entrar em todos as esferas da sociedade com distribuição de renda. Não tenho dúvida que é o maior programa social do país, uma vez que, dá emprego e dignifica o cidadão por gerar renda e permitir a realização do sonho da casa própria, mas, infelizmente, deixou de ser uma política de estado”, disse o parlamentar.
Ao longo da audiência pública, profissionais da construção civil apresentaram as dificuldades no andamento do programa devido os trâmites para liberação de recursos do Orçamento Geral da União (OGU).
Igor Bruno Moraes, Representante da Associação dos Pequenos Construtores e Empresas do Segmento da Construção Civil (APC), afirmou que o problema vem gerando diversos prejuízos as empresas e trabalhadores da construção civil do estado.
“Sentimento é de injustiça, nós não temos explicação, onde tá o problema? As faixas 1 e 2 se resume a uma folha de papel A4, um milhão de trabalhos depende de uma folha de papel A4, isso tá errado, isso é o viemos pedir. O povo tá aqui hoje cobrando resposta, interesse, união, menos burocracia e mais respeito. Peço que o senhor transmita esse sentimento aos seus colegas. Queremos respeito ao Programa Minha Casa Minha Vida. Que se entenda, ele é um dos principais motores de desenvolvimento do país. É urgente”, disse ele.
Representando a Caixa Econômica Federal, o superintende executivo de habitação Ricardo Valle, disse entender a dificuldade do momento, demonstrou preocupação com a falta de recursos e se colocou à disposição para atender as demandas no âmbito da instituição.
“A Caixa entende que é um debate de extrema importância para a sociedade. Os números mostram o quanto a Caixa é importante para a habitação e é solidária ao momento. Nesse sentido, nos colocamos inteiramente a disposição para colaborar com essa política e com todo o seguimento habitacional não só do estado, mas do país”. Declarou Ricardo Vale.
Participaram da audiência Ricardo Valle Rehem, Superintendente Executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal; Ítalo Bruno, Gerente de Habitação da Caixa Econômica Federal; Vilmar Segundo, Presidente em exercício do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RN); Carlos Henrique Dantas, Diretor de Habitação do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mossoró (Sinduscon Mossoró); Igor Bruno Moraes, representante da Associação dos Pequenos Construtores e Empresas do Segmento da Construção Civil (APC); Ângelo Medeiros, Vice-presidente do Sindicato de Habitação do RN (SECOVI-RN); Pablo de Oliveira Cruz, Diretor presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RN), além de profissionais da construção.
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