Comunidade De Miranda

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Estudantes da Escola Municipal Francisco de Souza Junior, na comunidade de Miranda são destaque em feira de ciências após desenvolvem equipamento inteligente para deficientes visuais

A preocupação com a questão da acessibilidade de pessoas cegas levou Valton Ítalo,de Caraúbas, a desenvolver um equipamento inteligente para deficiente visual/Foto: Passos Júnior

A Nona Edição da Feira de Ciências para o Semiárido Potiguar reúne 216 projetos de pesquisas de estudantes nas mais diversas escolas públicas e privadas da Região Oeste do Rio Grande do Norte. Os temas são os mais variados e comprovam a preocupação de jovens cientistas em contribuir para a melhoria da sociedade com projetos simples e inovadores. Os trabalhos selecionados são resultado das feiras de ciências escolares realizadas a partir da tecnologia social Metodologia Científica ao Alcance de Todos, MCAT, que já é uma realidade nas instituições de ensino.

“As feiras de ciências são uma ferramenta de ensino capaz de potencializar o conhecimento dos alunos num experimento científico”, afirmou a coordenadora da Feira de Ciências do Semiárido Potiguar, a bióloga da Ufersa Cristiane Carvalho, acrescentado ser uma forma de popularização da ciência e de transformação na vida dos estudantes secundaristas. Para o reitor da Ufersa, professor José de Arimatea, é um orgulho a Universidade sediar a maior feira de ciências do Rio Grande do Norte. A cada edição aumenta o número de participantes e de revelações de jovens cientistas.
Cristiane Carvalho, coordenadora da Feira de Ciências 
do Semiárido Potiguar/Foto: Eduardo Mendonça

A preocupação com a questão da acessibilidade de pessoas cegas levou dupla de estudantes Valton Bezerra e Ítalo Paiva, de 15 anos, da Escola Municipal Francisco Souza Júnior, de Caraúbas, a desenvolver um equipamento inteligente para deficiente visual. O objetivo é facilitar a locomoção de pessoas cegas. “Trata-se de um óculos que traz um sensor sonoro que dispara ao se aproximar de qualquer barreira que possa impedir a passagem da pessoa”, explicou Valton Bezerra.


A dupla espera conseguir passar para a Febrace e assim dar continuidade ao experimento. Ele garante a viabilidade do invento devido à sua eficácia e também o baixo custo de produção. A ideia surgiu da experiência de ter convivido com o bisavô que perdeu a visão na velhice e tinha muita dificuldade de locomoção. “Acredito que temos chances e estamos confiantes”, revelou o professor de ciências e orientador da dupla, Marcos Lima. A Feira de Ciências do Semiárido Potiguar é aberta ao público e a premiação acontece na tarde desta sexta-feira, 25.

FONTE: COMUNICAÇÃO UFERSA / EDIÇÃO MIRANDA NA WEB.

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